quinta-feira, 6 de agosto de 2009

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Acordei com uma agonia que não cabe em mim. Ando a casa toda a procura de algo que não sei bem o que é. Tenho vontade de dormir, só dormir, para não ter mais que procurar. Tenho tanta coisa pra fazer, mas não tenho vontade alguma de fazê-las, e isso só faz aumentar minha agonia. Acordei com uma vontade de gritar, de gritar tão, mais tão alto, que alguém pudesse compreender, e talvez, quem sabe, salvar-me. O telefone tocou. Número desconhecido. Depositei minhas esperanças pra que fosse alguém que me arrancaria dessa inércia, mas era só uma amiga pedindo o telefone de outra. Eu sei que depender de alguém para ser salva é burrice, sei que preciso me resgatar inteiramente sozinha. Mas ultimamente eu estou precisando de um colo, um colo bem aconchegante, onde eu possa deitar minha cabeça, fechar os olhos e saber que tudo dará certo. Agora tenho que ir, escutei meu celular tocar, talvez agora seja alguém capaz de me salvar.

Um comentário:

  1. amiga de rafinha, né?
    gostei do jeito que você escreve... ^^
    vou ficar acompanhando agora..
    =*

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