terça-feira, 31 de março de 2009

Leaving on a Jet Plane

All my bags are packed down,
I'm ready to go,
I'm standing here outside your door
I hate to wake you up to say: goodbye

But the dawn is breaking,
It's early morn,
The taxi's waiting, he's blow his horn,
Already i'm so lonesome i could die.

So kiss me and smile for me,
Tell me, that you'll wait for me
Hold me, like you'll never let me go!
Cause i'm leaving on a jet plane
I don't know when i'll be back again
Oh, Babe, i hate to go!

Ahh ahh, ahh ahh

There's so many times i've let you down,
So many time i've played around,
But darling, now they don't mean a thing.
Every place i go, i think of you
Every song i sing, i sing for you
When i come back,
I'll wear your wedding ring.

So kiss me and smile for me,
Tell me, that you'll wait for me
Hold me, like you'll never let me go!
Cause i'm leaving on a jet plane
I don't know when i'll be back again
Oh, Babe, i hate to go!

And now the time has come to leave you,
One more time let me kiss you,
Then close your eyes and i'll be on my way!
Dream about the days to come,
when i won't have to leave alone
About the times when i won't have to say:

Ohh

Kiss me, and smile for me,
Tell me, that you wait for me,
Hold me, like you never let me go!
Cause i'm leaving on a jet plane
I don't know when i'll be back again
Oh, Baby, i hate to go!

I'm leaving on a jet plane,
I don't know when i be back again
Oh, Baby, i hate to go!

I'm leaving on a jet plane,
leaving on a jet plane,
leaving on a jet plane,
leaving on a jet plane,
leaving on a jet plane,
leaving on a jet plane,
leaving on a jet plane,
leaving on a jet plane...

domingo, 29 de março de 2009

Quem quer ser um milionário?

O que é preciso ter para encontrar um amor perdido?

A. Dinheiro
B. Sorte
C. Inteligência
D. Destino

Amor e Inocência

"- Poderei ter isto?
- O quê, precisamente?
- Você.
- Eu, como?
- Esta vida com você
- Sim."

sábado, 28 de março de 2009

Bons Momentos

Surgiu e mudou meu mundo, transformou-me. Nada mais me importava, simplesmente não fazia diferença. Você era meu tudo, meu humor, meus sorrisos, minhas lágrimas. Eu era você. Mas você não era eu. Eis aí o problema. Você foi embora e eu fiquei sem meu eu. Perdi-me. Decidi empregar todas as minhas forças para lhe esquecer. Ser eu de novo sem você. Fiz promessas, jurei por Deus e por mim que lhe esqueceria. Passado um tempo tudo se alterou, acalmou-se. Já não tenho mais vigor suficiente para esse trabalho tão árduo. Desisto. Ás vezes é preciso entregar os pontos. Você ganhou, baby. Não lhe quero mais como antes, mas sei conviver com sua presença em mim. Aprendi a deixar meus pensamentos livres, não me policio mais. Permito-me evocar você e sorrir. Junto minhas energias para algo mais produtivo. Reúno-as para mim, para me fazer feliz. Sinto-me bem mais leve sem me empenhar tanto em não sentir saudade. Conscientizei-me que acabou, mas bons momentos são feitos para serem lembrados. Você foi “meus bons momentos” e eu me recordarei sim.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Batom rosa

Ontem, enquanto voltava do RPG, andando pela calçadinha, uma mulher me aborda perguntando: “ Você vai caminhar até o final?”, eu respondo que só vou um pouco mais adiante, e ela: “ Então vamos andar juntas.” Achei estranho, mas tudo bem. Lá fui eu andando com ela. Tinha 36 anos, cabelos mais loiros que tudo no mundo e um batom rosa. Devido ao batom rosa (sem preconceito algum) comecei a duvidar da sua sanidade. Ela falava todo o percurso, tendo eu tempo apenas para uns “éé, hmm, tens razão” de vez em quando. Ela falava sobre um acidente que ocorrera há uma semana, que queria por que queria saber o que acontecera ao garoto. Ela estava quase afirmando a existência de algo escabroso por trás do acidente. “ Tudo está muito estranho, ninguém comenta sobre o acidente. Será que ele morreu ou está no hospital? Será que ele se jogou embaixo do caminhão?” Não sabia responder nenhum daquelas perguntas. Depois o rumo da conversa mudou. “ Não sei aonde esse mundo vai parar. Todo mundo só quer saber de farrar, beber, drogar-se. Ainda bem que não nasci nesse tempo.”
Cheguei em frente a minha casa, e eu tive que dizer tchau e atravessar a rua. Ela me disse o nome duas vezes, mas eu não me lembro. Ela disse que foi um prazer me conhecer e que eu parecia uma bonequinha. Ao chegar em casa fiquei pensando que talvez o batom rosa não significasse necessariamente só loucura. Talvez fosse para disfarçar a solidão. Talvez ela estivesse querendo dizer tudo que ela disse pra alguém e não tivesse ninguém por perto. Talvez ela tenha sido, na verdade, corajosa. Será que se, algum dia, eu for tão sozinha quanto ela, terei coragem de abordar uma estranha e usar um batom rosa para aliviá-la um pouco?

domingo, 22 de março de 2009

Frio na barriga

O frio na barriga é como um termômetro de vida. Quando se perde esse tal frio é por que a coisa não tá boa.
Eu realmente passei um tempinho sem frios constantes na barriga, sentia-os de vez em quando, duravam pouco. E assim fui levando, achando até bom não ter aquela agoniazinha constante. Mas agora, esse puta friozinho não me larga. Está sempre aqui, acompanha-me sempre. E é então que a gente pensa que a vida vale a pena porque existe o danado do frio na barriga. Nada como aquela vontade louca de gritar, correr, sumir, aparecer. A vontade de você. Geralmente o frio vem de mãos dadas com um sorriso bobo. Ah, eu amo sorrisos bobos. Sempre tão despretenciosos, enchendo os olhos de um brilho lindo, enchendo a vida de um brilho mais lindo ainda. Por isso eu aconselho, não tenham medo do frio na barriga, muito menos dos sorrisos bobos, pode ser que talvez eles sumam de vez, transformem-se em lágrimas, mas só de senti-los por um tempo, vale a pena.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Aniversário

" -Amanhã faço dez anos. Vou aproveitar este meu último dia de nove anos.
Pausa, tristeza:
- Mamãe, minha alma não tem dez anos.
- Quanto tem?
- Só uns oito.
- Não faz mal, é assim mesmo.
- Mas eu acho que se devia contar os anos pela alma. A gente dizia: aquele cara morreu com vinte anos de alma. E o cara na verdade tinha morrido mas era com setenta anos de corpo."

Clarice Lispector.

terça-feira, 17 de março de 2009

Amizade

Elas se encontraram novamente após alguns anos. Mas era como se sempre estivessem juntas nesse tempo. Os mesmo sorrisos e os mesmos abraços. Talvez uma com os cabelos mais curtos, e outra com eles mais claros. Mas a essência que as fazia se sentirem bem juntas permanecia a mesma. Os mesmos sonhos e ideais, as mesmas piadas e gargalhadas. Talvez uma com os olhos um pouco mais cansados e outra um pouco mais preocupada. Mas o juramento de permanecerem sempre amigas continuava. As fotos engraçadas e os comentários de antes. Agora um pouco de conservadorismo que não havia, mas nada que atrapalhasse, era quase imperceptível.
Ao final dia o temido adeus, a incerteza de uma próxima vez, as lembranças. As inúmeras lembranças de anos de amizade. Ao tomarem seus caminhos, em direções opostas, junto com a tristeza, um sorriso no canto da boca e um brilho no olhar que perduraria por muito tempo.

terça-feira, 10 de março de 2009

Magnólia

"- É amor de verdade? Aquele tipo de amor que faz você sentir uma alegria inatingível e seu estômago parece puro ácido e você vira uma pilha de nervos? E que faz você correr de dor e felicidade e se sentir irremediavelmente apaixonado?
- Você disse umas coisas sob efeito do álccol, meu rapaz. Mas acredito que seja esse tipo de amor."

segunda-feira, 9 de março de 2009

Avós

Minha avó tem rosto, jeito e cheiro de avó. Hoje eu senti um cheiro de avó, mas quando fui procurar de quem era, achei uma mulher de calça justa, blusa apertada com decote e um rosto de quem não podia sorrir.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Distância

Por que o tão longe não é aqui, perto da gente?

Calmaria

Tudo está tão calmo. A felicidade tão cobiçada reside dentro dela. Sempre senta para escrever contando suas tristezas, frustrações. Hoje senta para falar da tranqüilidade que sente. Sem emoções fortes e sem desejá-las, sem decepções. Calmaria. Já disseram que escritores são escritores devido ás suas dores. Pura verdade. Com essa brisa suave ela até esquece de escrever. Expor suas insatisfações é uma terapia. Não se precisa de terapia quando tudo está bem. Alguns fingem suas dores e produzem coisas fantásticas. Mas não ela. Hoje ela sentou apenas para registrar sua felicidade.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Amanda

amanda diz:
pra ficar no tema PAI & CÉU, o meu papis também costumava dizer sempre uma coisa. mas em contexto diferente. a frase cabalísica era : " você vai pra uma festinha no céu hoje" hahaha. isso era usado sempre que eu fazia uma coisa errada. era como uma repreensao. e dava medo. eu sabia que o tempo ia fechar pro meu lado. a vida nao era um ceu aberto naquele momento! amanda diz:
será que todos os pais do mundo utilizam frases de céu pra ensinar coisas aos filhos? hahaha ou é paranoia de familia?
bjos bibi

Pois ela não consegue comentar aqui, e tudo que ela fala, para mim, é de grande importância.
Amo você.

A vida não é um céu aberto

"A vida não é um céu aberto, Camila." Meu pai tem mania de dizer isso para mim. Tanto sério quanto só para me aperriar. Ele sabe que para mim a vida, é sim, um céu aberto. Ou talvez nem seja, mas eu prefiro pensar que sim. Acho melhor pensar que as coisas são fáceis, que não adianta complicar, que não é impossível conseguirmos o que queremos.
Minha mãe, por outro lado, diz que sou muito ingênua, que acredito demais nas pessoas. Pois eu prefiro continuar assim, acredito mesmo e ponto. Ninguém é inteiramente mal ou inteiramente bom, por isso eu escolho ter esperança de despertar o bom de cada um. Não vou me privar de me relacionar, de sair, de conversar, de me aventurar, por medo.
Por isso eu digo, que por mais difícil que pareça estar, acredite que a vida É um céu aberto.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Morangos, poeira e cansaço

Típico nordestino do sertão. Baixa estatura, pernas finas e ventre avantajado. Antônio da Silva, ou simplesmente Tonho. Cansara-se do sol escaldante, do chão seco, das poucas palavras, dos olhos semi-abertos, do trabalho pesado, da mulher magra. Acordou num certo dia e resolveu. “Partirei, aqui não fico mais.” Apesar do hábito, da convivência diária, saiu antes do sol nascer, sem se despedir da mulher. Botou uma blusa de linho branca, uma calça, um terço, e algum dinheiro numa trouxa. Andou, andou e andou um pouco mais. Sempre as mesmas casas de taipa, as mesmas pessoas cabisbaixas, os mesmo choros de crianças com fome. “Não chegaria nunca a lugar nenhum?” Já estava desistindo, no momento de virar o corpo para percorrer o mesmo caminho ao contrário, quando viu. Algo verde, muito verde. Essa cor não fazia parte da sua rotina, por isso parou. Arriscou chegar perto. Uns pontos vermelhos no meio daquele verde todo. Morangos. “Como podia um campo de morangos no meio de toda aquela poeira e cansaço?” Resolveu não pensar. Achara o que procurara durante toda a vida. A vida.