Já tive ódio de um garoto que interpretava todos os meus “boa noite” como uma declaração de amor seguida de um pedido de casamento. Mas analisando bem o caso, eu entendo. Eu já fiz isso. Já fiz a mesma coisa. Seus abraços, sua atenção, seu carinho... eu interpretava tudo da maneira como eu queria, eu via tudo como se você me quisesse. Mas quando a gente procura indícios que alguém gosta da gente, geralmente é porque esse alguém não gosta. Quando gosta a gente percebe no olhar. Quando gosta a pessoa nos demonstra de um modo simples e eficiente. O caso é que já fui assim com você. Qualquer ligação sua dizendo que tava passando aqui em casa, meu coração acelerava de um jeito que só vendo. E olhe que a maioria dos meus amigos faz isso. Era você me abraçar e eu suspirava tanto que ficava mais leve. E olhe que todos os meus amigos me abraçam.
A próxima fase foi quando eu tentei me enganar fazendo justamente o contrário, bancando a indiferente. Abraçou-me? Ligou? Veio aqui? Ah, legal. Mas eu nunca consigo passar mais de um dia assim. Com o tempo, pelo menos com você, eu aprendi a não interpretar mais nada, assim as coisas ficam mais fáceis. Quando você deitou no meu colo e eu fiquei mexendo no seu cabelo, e depois você que ficou mexendo no meu, eu não vi isso como um pedido de casamento, eu apenas gostei, gostei daquele momento e ponto. Aprendi a aproveitar cada situação sem análises loucas. Às vezes fico pensando se isso não é uma forma de mendigar carinho, sabe. Mas aí me lembro daquela cena, você correndo de braços abertos, com um sorriso no rosto vindo em minha direção, e então lá se vai qualquer pensamento. Porque o que conta no final são as lembranças, e eu as tenho, não quero perdê-las. Quero, sempre que eu estiver com vontade, fechar meus olhos e ver você correndo em minha direção.
A próxima fase foi quando eu tentei me enganar fazendo justamente o contrário, bancando a indiferente. Abraçou-me? Ligou? Veio aqui? Ah, legal. Mas eu nunca consigo passar mais de um dia assim. Com o tempo, pelo menos com você, eu aprendi a não interpretar mais nada, assim as coisas ficam mais fáceis. Quando você deitou no meu colo e eu fiquei mexendo no seu cabelo, e depois você que ficou mexendo no meu, eu não vi isso como um pedido de casamento, eu apenas gostei, gostei daquele momento e ponto. Aprendi a aproveitar cada situação sem análises loucas. Às vezes fico pensando se isso não é uma forma de mendigar carinho, sabe. Mas aí me lembro daquela cena, você correndo de braços abertos, com um sorriso no rosto vindo em minha direção, e então lá se vai qualquer pensamento. Porque o que conta no final são as lembranças, e eu as tenho, não quero perdê-las. Quero, sempre que eu estiver com vontade, fechar meus olhos e ver você correndo em minha direção.
Ai :~
ResponderExcluirNormal, isso acontece comigo sempre *.*...
ResponderExcluirQUE TEXTO MAAAAAIS LINDO, Mila!
ResponderExcluirJá disse que tu escreves super bem?
;**