“Agora te escreverei tudo que vier a minha mente com o menor policiamento possível.” C.L.
Pois é, estou mais velha: 19 anos. Ah, eu acho 19 anos tão blá, não tem a empolgação dos 18, nem o medo dos 20. 19 anos é tão perdido no tempo, tão “não sei quem sou nem o que vou fazer da minha vida” (embora essa dúvida perdure, em muitos casos, por toda a vida). 19 anos é desejar com todas as forças poder passar uma tarde de dia da semana jogada no sofá assistindo TV, mas não poder porque tenho que estudar, ir à universidade, ir ao inglês, etc, etc, etc. 19 anos também é farra, é ter amigos mais que especiais, sem os quais os 19 anos não teriam a mínima graça. 19 anos é ter entrado na universidade e ter conhecido pessoas realmente boas. Espero saber aproveitar bem esse ano, pois daqui a pouco minha velhice não vai caber nos meus dedinhos.
Mudando de assunto, já que não devo mesmo me policiar, muito menos me preocupar se um assunto tem ligação com o outro, eu estava pensando esses dias no destino. Elaborei mais ou menos uma teoria: inventaram essa história de destino por medo. Medo de saber que se não tivessem se atrasado 5 minutos a vida poderia ter sido diferente. Só é parar e pensar, quantas pessoas você conheceu em situações que se você tivesse feito uma coisinha diferente não seria assim? Será destino? Ou um emaranhado de possibilidades e oportunidades que a gente vai seguindo como num labirinto? Mas talvez no fim desse labirinto todinho a gente encontre mesmo o danado do destino. Não sei. Só sei que eu seria outra pessoa se não tivesse vivido o que vivi, se não tivesse assistido aos filmes que assisti nem lido aos livros que li, muito menos se não tivesse conhecido as pessoas que eu conheci. Só não sei se eu seria melhor ou pior, talvez o melhor seja não pensar nisso. Gosto de mim assim, eu acho. Mas me dá um apertinho pensar que há um mundo de possibilidades, e quando você escolhe uma delas, está perdendo todas as outras. Será que se agora ao invés de estar aqui escrevendo eu estivesse na rua, conheceria o amor da minha vida? Não sei. Talvez quando eu terminar aqui eu vá dá uma espiada pra ver se ele ainda está lá.
Eu tenho que tomar banho, lavar o cabelo, fazer hidratação, ir ao salão, arrumar meu quarto, passar as fotos, terminar o filme que eu comecei ontem, ler um pouquinho, fazer exercício do inglês...ai, queria tanto poder parar o tempo. Esse malandro tá correndo tão depressa ultimamente. A gente já tá praticamente em novembro! Isso me assusta de um jeito inimaginável, saber que tudo tá passando tão rápido, e eu me sinto na obrigação de aproveitar ao máximo. Quando começo a tentar me imaginar daqui a uns 10 anos, não sei nem por onde começar. Será que vou casar, ter filhos? Será que continuarei morando aqui? Será que terei os mesmos amigos de hoje? Em quê vou trabalhar? Não sei. Só o tempo vai dizer. Apenas espero não chegar aos 40 anos e me arrepender de não ter feito tudo que eu queria fazer. Quero viajar muito ainda, muito mesmo; quero conhecer gente, de todos os tipos, tamanhos e cores; quero aprender muito; quero ler trilhões de livros e assistir a mesma quantidade de filmes; quero saber falar francês fluente; quero continuar rindo de tudo. Quero ser feliz, oras.
Pois é, estou mais velha: 19 anos. Ah, eu acho 19 anos tão blá, não tem a empolgação dos 18, nem o medo dos 20. 19 anos é tão perdido no tempo, tão “não sei quem sou nem o que vou fazer da minha vida” (embora essa dúvida perdure, em muitos casos, por toda a vida). 19 anos é desejar com todas as forças poder passar uma tarde de dia da semana jogada no sofá assistindo TV, mas não poder porque tenho que estudar, ir à universidade, ir ao inglês, etc, etc, etc. 19 anos também é farra, é ter amigos mais que especiais, sem os quais os 19 anos não teriam a mínima graça. 19 anos é ter entrado na universidade e ter conhecido pessoas realmente boas. Espero saber aproveitar bem esse ano, pois daqui a pouco minha velhice não vai caber nos meus dedinhos.
Mudando de assunto, já que não devo mesmo me policiar, muito menos me preocupar se um assunto tem ligação com o outro, eu estava pensando esses dias no destino. Elaborei mais ou menos uma teoria: inventaram essa história de destino por medo. Medo de saber que se não tivessem se atrasado 5 minutos a vida poderia ter sido diferente. Só é parar e pensar, quantas pessoas você conheceu em situações que se você tivesse feito uma coisinha diferente não seria assim? Será destino? Ou um emaranhado de possibilidades e oportunidades que a gente vai seguindo como num labirinto? Mas talvez no fim desse labirinto todinho a gente encontre mesmo o danado do destino. Não sei. Só sei que eu seria outra pessoa se não tivesse vivido o que vivi, se não tivesse assistido aos filmes que assisti nem lido aos livros que li, muito menos se não tivesse conhecido as pessoas que eu conheci. Só não sei se eu seria melhor ou pior, talvez o melhor seja não pensar nisso. Gosto de mim assim, eu acho. Mas me dá um apertinho pensar que há um mundo de possibilidades, e quando você escolhe uma delas, está perdendo todas as outras. Será que se agora ao invés de estar aqui escrevendo eu estivesse na rua, conheceria o amor da minha vida? Não sei. Talvez quando eu terminar aqui eu vá dá uma espiada pra ver se ele ainda está lá.
Eu tenho que tomar banho, lavar o cabelo, fazer hidratação, ir ao salão, arrumar meu quarto, passar as fotos, terminar o filme que eu comecei ontem, ler um pouquinho, fazer exercício do inglês...ai, queria tanto poder parar o tempo. Esse malandro tá correndo tão depressa ultimamente. A gente já tá praticamente em novembro! Isso me assusta de um jeito inimaginável, saber que tudo tá passando tão rápido, e eu me sinto na obrigação de aproveitar ao máximo. Quando começo a tentar me imaginar daqui a uns 10 anos, não sei nem por onde começar. Será que vou casar, ter filhos? Será que continuarei morando aqui? Será que terei os mesmos amigos de hoje? Em quê vou trabalhar? Não sei. Só o tempo vai dizer. Apenas espero não chegar aos 40 anos e me arrepender de não ter feito tudo que eu queria fazer. Quero viajar muito ainda, muito mesmo; quero conhecer gente, de todos os tipos, tamanhos e cores; quero aprender muito; quero ler trilhões de livros e assistir a mesma quantidade de filmes; quero saber falar francês fluente; quero continuar rindo de tudo. Quero ser feliz, oras.